Necrochorume


Após a morte, o corpo humano vira uma morada de grande quantidade de bactérias, artrópodes, micro-organismos decompositores de matéria orgânica e outros. Anos seguintes ao sepultamento, o corpo em putrefação inicia a liberação de um líquido viscoso, com inúmeros sais minerais e substâncias orgânicas - a qual duas delas são altamente tóxicas -, de cor acinzentada ou acastanhada e forte odor, chamado cientificamente de Necrochorume.
O necrochorume é um dos mais apontados como causadores da poluição ambiental em relação à cemitérios. Isso porque com a má estruturação dos mesmos, após a precipitação, o necrochorume alcança os lençóis freáticos. Dessa forma, a água lá contida põe consequentemente em risco a saúde dos indivíduos que entram em contato ou a utilizam de alguma forma. Além das possíveis doenças, outro ponto alarmante é que por o necrochorume ser um líquido, dependendo do local onde se encontra o cemitério, pode causar deslizamentos, o que já ocorreu no Rio de Janeiro em 2011.
      Ainda está sendo estudada uma forma para a diminuição dos riscos causados pelo necrochorume, levando em consideração a forma geométrica do cemitério (vertical ou inclinado), as condições geológicas (tipos de solo) e hidrogeológicas (profundidade do aquífero). A partir disso, serão feitas as adaptações necessárias na tecnologia para cada caso. Vale salientar que não existe um órgão específico para a fiscalização nos cemitérios, ficando com a total responsabilidade o município onde se encontram os cemitérios.


Por: Micaleyde Soares - 2º C

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