Divisão Celular

Divisão celular

"Divisão celular é um assunto dado no primeiro ano do ensino médio entre os terceiro e quarto bimestre, onde muitos alunos tem muita dificuldade em aprender as fases da divisão celular até por ser um assunto um pouco chato e complexo mas e muito agradável e proveitoso de se ler e aprender. Do mesmo modo que uma fábrica pode ser multiplicada pela construção de várias filiais, também as células se dividem e produzem cópias de si mesmas". (Joarly Emanuel - 1º ano C)
Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.
Na mitose, a divisão de uma “célula-mãe” duas “células-filhas” geneticamente idênticas e com o mesmo número cromossômico que existia na célula-mãe. Uma célula n produz duas células n, uma célula 2n produz duas células 2n etc. Trata-se de uma divisão equacional.
Já na meiose, a divisão de uma “célula-mãe” 2n gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes. Neste caso, como uma célula 2n produz quatro células n, a divisão é chamada reducional.
 
A interfase – A fase que precede a mitose
É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores? Essa, porém, no caso da maioria das células, é um acontecimento rotineiro. A mitose corresponde a criação de uma cópia da fabrica e sua meta é a duplicação de todos os componentes.
A principal atividade da célula, antes de se dividir, refere-se a duplicação de seus arquivos de comando, ou seja, à reprodução de uma cópia fiel dos dirigentes que se encontram no núcleo.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de intensa atividade metabólica. Nesse período, há a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação da cromatina, material responsável pelo controle da atividade da célula. Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossomo da célula se dividiu.
As duas cópias de cada cromossomo permanecem juntas por certo tempo, unidas pelo centrômero comum, constituindo duas cromátides de um mesmo cromossomo. Na interfase, os centríolos também se duplicam.
 
A interfase e a Duplicação do DNA
Houve época em que se falava que a interfase era o período de “repouso” da célula. Hoje, sabemos, que na realidade a interfase é um período de intensa atividade metabólica no ciclo celular: é nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese. Costuma-se dividir a interfase em três períodos distintos: G1, S e G2.
O intervalo de tempo em que ocorre a duplicação do DNA foi denominado de S (síntese) e o período que antecede é conhecido como G1 (G1 provém do inglês gap, que significa “intervalo”). O período que sucede o S é conhecido como G2.

 
O ciclo celular todo, incluindo a interfase (G1, S, G2) e a mitose (M) – prófase, metáfase, anáfase e telófase – pode ser representado em um gráfico no qual se coloca a a quantidade da DNA na ordenada (y) e o tempo na abscissa (x). Vamos supor que a célula que vai se dividir tenha, no período G1, uma quantidade 2C de DNA (C é uma unidade arbitrária). O gráfico da variação de DNA, então, seria semelhante ao da figura abaixo.
  
                                          

FASES DA MITOSE    

A prófase é a primeira fase da mitose e da meiose, onde os cromossomos se condensam, os nucléolos e a carioteca se desfazem, dispersando seus componentes no citoplasma.

Mitose

O início da formação do fuso e a condensação dos cromossomos duplicados na interfase são marcos da primeira fase da mitose. A formação do fuso é acompanhada de fragmentação de muitas organelas, como o Complexo de Golgi e o retículo endoplasmático, entretanto, organelas como mitocôndrias e cloroplastos não sofrem alterações.
A carioteca (membrana nuclear ou envoltório nuclear) rompe-se em muitas pequenas vesículas  e os microtúbulos formados no citoplasma  invadem o núcleo. Alguns microtúbulos se ligam aos cinetócoros, estruturas proteicas associadas aos centrômeros dos cromossomos duplicados. Essa ligação indica que a célula está entrando na metáfase da mitose.

Meiose

O início da meiose é complicado e prolongado. A meiose é divida em duas fases: Meiose 1 e meiose 2, cada uma contendo as quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
A prófase 1 é dividida em 5 estágios, indicados por um termo grego.

Leptóteno

Em grego, significa “filamentos finos”. Nesta fase, os cromossomos começam a se condensar, tornando-se visíveis ao microscópio óptico como um fio simples, pois as cromátides irmãs estão intimamente ligadas através das proteínas coesinas. À medida que os cromossomos vão condensando, a célula entra para o próximo estágio: Zigoteno.

Zigóteno

Em grego, significa ligação, filamentos pareados. Nesta fase, os cromossomos homólogos se ligam intimamente, processo chamado de sinapse, como se fossem duas partes de um zíper. A sinapse é acompanhada da formação de uma estrutura de diversas proteínas entre os cromossomos pareados, chamada complexo sinaptonêmico. Esse complexo tem papel no pareamento dos cromossomos e nos subsequentes eventos meióticos. Ainda não se compreende inteiramente esse mecanismo, mas sabe-se que ele é formado por um eixo central e duas barras laterais que se associam aos cromossomos homólogos, cada um com suas cromátides.


Complexo sinaptonêmico - http://pt.encydia.com/es/Complexo_sinaptonémico

Paquíteno

Em grego, significa filamentos espessos. Os cromossomos resultantes da condensação podem ser facilmente vistos ao microscópio óptico. Cada par consiste em cromossomos homólogos duplicados, cada um com duas cromátides irmãs. O par de cromossomos é chamado de bivalente, e se contarmos seus filamentos, são chamados de tétrades de cromátides. Durante esta fase, os cromossomos homólogos podem trocar pedaços, processo chamado de crossing-over, ou permutação. As cromátides irmãs irmãs individuais podem se romper nessa fase, e os pedaços quebrados podem ser trocados entre as cromátides de uma tétrade. Essa troca de pedaços gera uma recombinação do material genético.

Diplóteno

Em grego, significa duplo. Nessa fase os cromossomos homólogos começam se separar, e aparecem nitidamente constituídos por duas cromátides. Pode-se perceber que as cromátides se cruzam em determinados pontos, formando quiasmas, que em grego significa cruz.


Quiasma

Diacinese

Em grego, significa “movimento através”. Nessa fase, os cromossomos condensam-se mais, a carioteca se fragmenta e começa a formação do fuso acromático. Os microtúbulos formados no citoplasma invadem o núcleo e alguns se ligam aos cinetócoros. Os cromossomos continuam seu processo de separação, ficando unidos apenas pelos quiasmas.
A prófase 2 é muito semelhante à prófase da mitose. Os cromossomos, formados por duas cromátides, começam se condensar, os nucléolos se desfazem e a carioteca fragmenta-se.


Fontes:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo6.php
http://www.infoescola.com/biologia/profase/

Curiosidade: aprenda mais com o video abaixo, segue o link
https://www.youtube.com/watch?v=gDFH0_8r07c
                                  
Publicado por : Joarly Emanuel 1C


                                          

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